sábado, 31 de agosto de 2013

David Bowie & the Story of Ziggy Stardust (2012) - Direção: James Hale


Lumière e Companhia (1995) - Direção: Curtas realizados por 40 Cineastas


Gypsy - A Trajetória do Sucesso (1993) - Direção: Emile Ardolino


Lavoura Arcaica (2001) - Direção: Luiz Fernando Carvalho


Uma Cruz à Beira do Abismo (1959) - Direção: Fred Zinnemann


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A Cadela (1931) - Direção: Jean Renoir


Grande Hotel (1932) - Direção:Edmund Goulding


Kauwboy (2012) - Direção: Boudewijn Koole


O Estrangeiro (1967) - Direção: Luchino Visconti


Um Jogo de Vida ou Morte (2007) - Direção: Kenneth Branagh


Cinzas e Sangue (2009) - Direção: Fanny Ardant


A Casa da Rússia (1990) - Direção: Fred Schepisi


As Cores da Violência (1988) - Direção: Dennis Hopper


A Repetição (2001) - Direção: Catherine Corsini


O Caçador (2008) - Direção: Hong-jin Na


Longa Jornada Noite Adentro (1962) - Direção: Sidney Lumet


Flertando, Aprendendo a Viver (1991) - Direção: John Duigan


O Dia do Gafanhoto (1974) - Direção: John Schlesinger


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Cowards Bend the Knee or The Blue Hands (2003) - Direção: Guy Maddin


Simplesmente Alice (1990) - Direção: Woody Allen


O Barco, Inferno no Mar (1981) - Direção: Wolfgang Petersen


Uma Viagem com Martin Scorsese pelo Cinema Americano (1995) - Direção: Martin Scorsese , Michael Henry Wilson


Scorcese é apaixonado por filmes . No início, ele deixa claro que esta é uma jornada pessoal onde vamos ouvir histórias de suas experiências em assistir filmes. Ele entra em seus gêneros favoritos, westerns, musicais e, claro, os filmes de gangsters. Ele fala sobre os diretores que ele admira e às vezes meticulosamente olha para cenas ou fotos específicas, mesmo a partir de filmes que não são considerados clássicos. É claro que todos os filmes que mostravam teve um profundo impacto sobre ele e do jeito que ele fez os seus próprios filmes. 
Então, se você quiser saber mais sobre a história do cinema este é um excelente documentário para começar. uma viagem de 225 minutos. 

Donnie Alencar

Aurora (1927) - Direção: F.W. Murnau


Aurora é o tipo de filme que foi feito poucas vezes na história do cinema . Pertence a categoria de filmes como Cidadão Kane, Apocalypse Now, A Intolerância, e talvez alguns outros. É  uma realização incrível, e talvez o maior drama silencioso de todos os tempos.

Donnie Alencar

A Outra História Americana (1998) - Direção: Tony Kaye


Filme de 1998 dirigido por Tony Kaye ( Desapego) com Edward Norton e Edward Furlong nos personagens principais. 
Derek (Eduard Norton) busca preencher seu vazio interno tornando-se um influente skinhead e disseminando discursos de ódio para que mais pessoas fizessem parte da gangue. 
Durante à noite, Derek mata dois negros que tentavam arrombar seu carro e é preso em flagrante. Três anos se passam e ele consegue sair na condicional, no entanto, Derek já não é mais o mesmo. Algo acontece dentro da penitenciária que o faz mudar, e agora ele luta para que seu irmão mais novo Danny (Edward Furlong) a não seguir os mesmos passos. 
Quando assisti Desapego (um excelente filme por sinal, e que já foi comentado aqui), não fazia ideia que era do diretor Tony Kaye o mesmo que dirigiu A Outra História Americana. Já assisti incontáveis vezes e tornou-se o meu queridinho, assim como o diretor que fez um excelente trabalho em ambos os filmes. 
Creio que o grande trunfo deste filme esteja na atuação consistente, forte e ao mesmo tempo sensível de Edward Norton que merecidamente concorreu ao Oscar de melhor ator. Simplesmente é impossível para mim imaginar outro ator no personagem de Derek, este foi o primeiro filme que assisti com ele e mesmo aqueles que não entendem desta parte técnica do cinema irão concordar comigo: Norton é um ator inquestionavelmente talentoso. 
Um outro ponto que gosto bastante nesse filme são os flashbacks que Danny tem antes de Derek sair da cadeia. Os flashbacks são preto e branco talvez para combinar com aquela vida que Derek estava inserido. Ele estava com raiva do mundo porque o pai foi morto por um negro enquanto trabalhava, e isso bastou para que ele entrasse para um grupo de skinheads e odiasse qualquer um que não fosse americano, branco, loiro e com olhos azuis. 
Na cena do assassinato em que Derek mata os dois negros, creio ter sido uma das cenas mais violentas que já assisti. Tudo continua em preto e branco, a polícia chega, Derek entrega a arma, se volta para a câmera com uma expressão sarcástica, e o orgulho de ter a suástica tatuada no peito. É um momento em que você até consegue ler o pensamento do personagem: "matei dois negros. Estou ajudando a limpar meu país e me orgulho disso" Outro ponto interessante foi como Tony Kaye mostrou o quanto o ódio é contagioso. Eram negros contra brancos, brancos contra hispânicos, asiáticos, judeus. E aí nos perguntamos: de onde vem tudo isso? Por que? Creio que seja uma questão cultural. Judeus são perseguidos há mais de 5.000 anos, negros foram feitos escravos, tudo isso que você vê no filme e na vida real são resquícios da discriminação, do preconceito dos nossos antepassados que se julgavam superiores. 
Não importam os motivos para tanto sangue derramado. Porque uma coisa não se pode negar: sangue de inocentes foi derramado em vão, tudo por causa da intolerância e o desrespeito com a religião do outro, a orientação sexual, a cor da pele, a cultura. 
É na penitenciária que Derek conhece do que seus "irmãos brancos" são capazes, e ele então precisa fazer a difícil escolha sobre qual caminho seguir dali em diante. 
Creio que este filme pode servir de reflexão não só para questões neonazistas, mas também podemos refletir sobre nós mesmos. O que estamos levando dentro de nós? Toleramos as diferenças? Existe pelo menos respeito? No entanto, enquanto os créditos finais vão subindo, a pergunta que prevalece é: valeu à pena tanto ódio? 
Se o roteiro do filme tivesse um olhar mais atento, certamente algum professor faria com que seus alunos o vissem. Eu enquanto pedagoga, gostaria muito de saber a opinião dos jovens sobre esta obra que abre um leque de temas para serem discutidos e pensados. 

 Postado por Lidiana às 8/10/2013 05:20:00 PM 

http://lidianacinema.blogspot.com.br/2013/08/a-outra-historia-americana-uma-reflexao.html

Império dos Sonhos (2006) - Direção: David Lynch


Depois de ter visto Cidade dos Sonhos , fiquei com uma vontade incontrolável de assistir Império dos Sonhos. Fui logo alertado que o filme podia ser agradável apenas aos fãs do diretor, que os mais inexperientes poderiam se perder muito facilmente, mas decidi ir adiante. Parecia ser bem o que eu precisava no momento, uma viagem sensorial. 
Império conta a história de Nikki (Laura Dern), uma atriz que está vibrante por ter sido convidada para um novo filme em Hollywood. Durante um dia de produção, o diretor revela a ela e a seu par no filme, Devon (Justin Theroux) que o projeto é na verdade o remake de um filme polonês (baseado em um conto maldito) nunca terminado devido a morte misteriosa dos dois protagonistas. Enquanto crê estar amaldiçoada pelo filme, Nikki tem sua visão de realidade distorcida. 
São 3h de filme (que passaram rápido até), então estou com muita coisa para pensar, acho que vou ficar processando informação por um bom tempo. Quando começo a levantar alguma teoria a respeito da viagem toda vem o filme e me passa uma rasteira, aí penso em outra coisa e levo uma rasteira de novo, achei isso tudo tão bacana (!). 
Antes de prosseguir, preciso dizer com todas as letras: não entendi o filme (e o que há para se entender?). Me perdi no caminho (se é que há um caminho a seguir), mas asseguro que viajei. Viajei muito. É mágico ver o inesperado se desenrolar. Império é completamente hipnotizante, um pesadelo denso, uma música que começa dentro dele pode não ter fim, uma pessoa se transforma em outra, cada tela preta pode ser um susto, um rosto novo, uma história diferente. Talvez na revisão eu consiga abstrair mais (se for possível) e chegar a um resultado ainda mais satisfatório. 
A atuação de Laura Dern é um ponto essencial nessa construção: sua versatilidade prática a permite interpretar a personagem (ou as personagens) com excelência (Lynch até fez campanha por ela para as premiações, mas não deu muito certo). E os créditos finais são um espetáculo a parte, senti como se fosse um presente por ter sobrevivido a essa brincadeira de 3h de tensão e medo. Fiquei até o finalzinho pra não perder nada. No fim das contas, Império dos Sonhos é uma viagem estimulante e muito grata caso você não se prenda a conceitos lógicos e a explicações simples. Com ou sem entendimento, fica claro que Lynch fez um trabalho de Mestre. 

David Lynch, acho que você ganhou mais um seguidor. 

Postado por Gabriel Billy em 18/12/2012 

http://diasdecinefilia.tumblr.com/post/38238065426/imperio-dos-sonhos

Alice Não Mora Mais Aqui (1974) - Direção: Martin Scorsese


A “dramédia” conta a história de Alice Hyatt, que aos 35 anos se vê viúva (depois de perder o marido em um acidente) e tendo que criar sozinha o filho Tommy. Lutando para sobreviver em uma cidade pequena, Alice decide dar uma virada na vida: parte com o filho em busca da realização de dois sonhos que remetem à sua infância, de preferência os dois ao mesmo tempo: trabalhar como cantora e voltar para a cidade onde cresceu. 
Esbarrei com Alice Não Mora Mais Aqui na TV e decidi dar uma chance, naquela costumeira busca por um filme-ternurinha que me agrade (e volta e meia acabo me surpreendendo com experiências mais intensas do que suas premissas). Não sabia nada, só que e que foi o filme que o Scorsese fez antes da obra-prima Taxi Driver (cuja violência contrasta com a ternura deste: o mestre Scorsa é um diretor versátil). 
Ellen Burstyn, vencedora do Oscar pelo papel, é a força que sintoniza todo o resto e o coração que nos conduz nesta jornada: sua multifacetada Alice é divertidíssima e extremamente humana. Por ela, o filme discorre sobre a importância de seguir seus sonhos, mesmo que você ainda não saiba quais são eles. 
O elenco é uma preciosidade à parte: Diane Ladd consegue roubar a cena em alguns momentos como a desbocada Flo, Harvey Keitel em uma performance ~from hell~, Kris Kristofferson de galã (e como ele era charmoso, eita) e a pequena Jodie Foster já mostrando talento desde cedo (2 anos antes de surpreender em Taxi Driver). Para fechar, o estreante Albert Lutter (que não teve uma longa carreira por opção própria [ou não]) como o impagável filho rebelde de Alice. 
Cativante obra de um mestre versátil, Alice é uma bela jornada sobre a imprevisibilidade da vida (que não é feita só de tropeços, mas também constroi surpresas agradáveis), a felicidade nas pequenas coisas e a oportunidade incomparável de encontrar o amor. Filme desde já guardado no coração. 

Postado por Gabriel Billy em 17/01/2013 

http://diasdecinefilia.tumblr.com/post/40774217603/alice-nao-mora-mais-aqui

Compliance (2012) - Direção: Craig Zobel


Se tem uma coisa que me gela a espinha num suspense ou horror, mais do que qualquer tentáculo, espírito ou serial killer sonhe atingir, é o poder da ignorância humana. Me aterroriza e revolta ver alguém fazer uma pessoa pagar, às vezes caro demais, por uma coisa com base em pré-julgamentos ou argumentos fracos em razão de uma noção rasteira ou submissão completa. 
O filme Compliance (“Submissão”, em português), ainda não lançado no Brasil, é uma arrepiante ilustração disso. No suspense, inspirado em uma história real (acredite), uma funcionária de fast-food é acusada por um suposto policial, ao telefone, de roubar uma cliente. Entre revistas íntimas e acusações, a moça ingressa em um amargo pesadelo noite adentro. A história vai seguindo níveis tão absurdos e tão revoltantes que passou logo pela minha cabeça a hipótese de tudo aquilo ser uma metáfora maximizada da história verídica para mostrar os perigos da submissão. Triste engano: o caso real consegue ser até mais cruel 
A encarnação destes perigos da ignorância surge na figura de Ann Dowd, atriz que interpreta a gerente do fast-food, em interpretação monstruosa (no melhor dos sentidos). Apavorada pelo medo da autoridade (o tal policial ao telefone) e um pouco envaidecida ao sentir-se superior à funcionária, sua personagem toma decisões cegas e medidas irracionais ao longo do caminho, entrando em uma linha tênue que a divide entre carrasco e vítima. 
Seja como filme, ou aterradora história real, Compliance é um alerta e tanto. 

Postado por Gabriel Billy em 25/03/2013 

http://diasdecinefilia.tumblr.com/post/46290714133/compliance

Persona - Quando Duas Mulheres Pecam (1966) - Direção: Ingmar Bergman


Se tem um filme que me deixou completamente sem palavras imediatamente ao fim da sessão, este filme foi Persona (e posteriormente, em escala mais modesta, Crepúsculo dos Deuses). Eu era iniciante em Ingmar Bergman, só o conhecia pela fama de ser um grande mestre da sétima arte e por ter visto a obra-prima O Sétimo Selo. 
A sessão foi meio “no escuro”, não conhecia o filme em questão e o peguei começando na televisão com uma sinopse que me deu uma ideia completamente diferente do que viria (estava sendo exibido sob o título “Quando Duas Mulheres Pecam”, que sugere um lesbianismo que inexiste na trama), então o resultado foi um certo choque. 
Quase um ano depois, mais amante do cinema de Bergman, tive a chance de revê-lo no ciclo Bergman que o Futura exibiu e o choque permanece. O drama traz a história da atriz Elisabet Vogler (Liv Ullmann), que passa por uma crise e fica muda, dependendo dos cuidados da enfermeira Alma (Bibi Andersson). Isoladas em uma ilha, Alma faz da emudecida Vogler sua confidente e, aos poucos, as personalidades de ambas começam a se confundir. 
 Quando cada uma é cada uma, se as duas são uma só, se elas coexistem (ou quem sabe inexistem) é difícil dizer, o filme abre espaço para teses individuais. Mas a análise que o cineasta faz sobre a personalidade de cada um é um tema universal. Muda, Vogler tenta não interagir com as confissões de Alma, mas é impossível permanecer indiferente a tal relação. Elas se identificam, se agridem, se traem, se amam, em uma troca de experiências típica da vida social. 
Particularmente, acho fascinante a forma com que Ingmar Bergman transforma dilemas tão comuns (e ao mesmo tempo, tão íntimos) em monólogos complexos e viscerais sobre temas dolorosos. É difícil não sentir-se tocado e refletir à frente de seu cinema, mesmo que não haja uma identificação com a situação retratada. 
Ao assistir Sonata de Outono com minha mãe, um filme em que mãe e filha revisam suas trajetórias de abandono e frustração, abrimos um leque de reflexões para nossos próprios problemas (embora nossa discussão neste caso não tenha sido muito longa) e a sala foi tomada por um clima intenso. Talvez ainda me faltem palavras para refletir sobre Persona (e talvez muitas das minhas reflexões sejam vindas de outras sessões de leitura acerca do filme), mas é um mistério delicioso de ser decifrado. Não por ser um enigma gigantesco a ser solucionado por pistas simples e sim por ser um trabalho digno onde a resposta encontra-se dentro de cada um. Um filme que me faz falar pouco, mas pensar muito: isso é coisa de mestre. Coisa de Bergman. 

 Postado por Gabriel Billy em 17/05/2013 

http://diasdecinefilia.tumblr.com/post/50656245153/persona-quando-duas-mulheres-pecam

Crônicas de uma Loja de Penhores (2013) - Direção: Wayne Kramer


A Profecia (1976) - Direção: Richard Donner


Pauline na Praia (1983) - Direção: Eric Rohmer


Go Go Tales Go Go Tales (2007) - Direção:Abel Ferrara


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Apenas uma Questão de Amor (2000) - Direção: Christian Fauré


Bitter Feast (2010) - Direção: Joe Maggio


Beijos Proibidos (1968) - Direção: François Truffaut


Um Alguém Apaixonado (2012) - Direção: Abbas Kiarostami


Borderline - Além dos Limites (2008) - Direção: Lyne Charlebois


Filme canadense da diretora Lyne Charlebois realizado no ano de 2008, estrelado pela fantástica atriz Isabelle Blais, conta a história de Kiki, uma jovem mulher que aos 30 anos de idade tenta encontrar um equilíbrio para sua vida. Com a mãe internada em um hospital psiquiátrico e avó doente, Kiki tem flashbacks de sua infância e adolescência sempre regada à bebida e sexo. E diante do caos que se encontra, precisa ainda terminar seu romance, cujo orientador é também seu amante. Logo na primeira cena já ficamos apaixonados por Isabelle Blais e sua Kiki. Uma mulher inteligente, sagaz, de humor mórbido tentando se descobrir o tempo todo. Os diálogos são envolventes e inteligentes, e creio que Isabelle Blais merecia uma premiação por sua excelente atuação. Faz frio durante todo o filme. Kiki caminha com seu cachorro na neve, e é como se sua alma fosse tão fria quanto o próprio clima, e a impressão que temos é a de que Kiki quer a todo custo fugir desse caos, sempre quis, até mesmo na adolescência quando se entregou à bebida e ao sexo desregrado na esperança de esquecer quem era.
Diferente de "Garota Interrompida", cujo personagem de Winona Rider é diagnosticado com Transtorno de Personalidade Borderline, o filme pouco fala sobre o assunto, ou quase nada. O único momento em que o transtorno é retratado é em um pequeno diálogo entre Winona e sua enfermeira, quando enfim ela consegue entender o que se passa. Em Borderline: Sem Limites é diferente. Em momento algum vemos a palavra "borderline", e nem é preciso. O comportamento de Kiki já denuncia uma personalidade que esta sempre nos extremos, na borda dos sentimentos, na fronteira. Suas angústias e seu drama são tão intensos, que as cenas de sexo e nudez ficam em segundo plano, embora sejam importantes para o enredo do filme, o que queremos mesmo é saber o que se acontece com Kiki, suas reações, seus pensamentos, sua essência. Filme altamente recomendável para borderlines, parentes e amigos de borderlines e para aqueles que buscam incessantemente o autoconhecimento.

Postado por Lidiana às 3/06/2012 03:42:00 PM 


http://lidianacinema.blogspot.com.br/2012/03/borderline-alem-dos-limites.html

El Amigo Alemán (2012) - Direção:Jeanine Meerapfel


Getúlio Vargas (1974) - Direção: Ana Carolina


Das Tripas Coração (1982) - Direção: Ana Carolina


terça-feira, 27 de agosto de 2013

A Noiva Estava de Preto (1968) - Direção: François Truffaut


...E Deus Criou a Mulher (1956) - Direção: Roger Vadim


O Rosto (1958) - Direção: Ingmar Bergman


Só a Mulher Peca (1952) - Direção: Fritz Lang


O Homem Incomodado (2006) - Direção: Jens Lien


O Artista (2011) - Direção: Michel Hazanavicius


Nó na Garganta (1997) - Direção: Neil Jordan


O Adversário (2002) - Direção: Nicole Garcia


Drácula de Bram Stoker (1992) - Direção: Francis Ford Coppola


No ano de 1462, Constantinopla havia sido tomada. Na Transilvânia surge um cavaleiro da Ordem dos Dragões para defender a cristandade na Europa. Draculea (Gary Oldman) parte em uma difícil missão deixando para trás sua amada Elizabeta (Winona Rider), que recebe a falsa notícia de que seu noivo tinha morrido. Desesperada ela suicida-se. A igreja a amaldiçoa e Draculea renuncia Deus e todos os seus princípios cristão tornando-se uma criatura das trevas perambulando por quase quatro séculos.
Quando contrata um advogado Jonathan (Keanu Reeves) para comprar alguns terrenos em Londres, descobre que Jonathan é noivo de Mina a reencarnação da sua Elisabeta. O excêntrico conde faz de Jonathan prisioneiro para reencontrar seu amor eterno. Filme dirigido por Francis Ford Coppola (Apocalipse Now) de 1992, ganhador de três oscars: melhores efeitos sonoros, melhor figurino e melhor maquiagem. 
Este filme já tem 23 anos e posso me arriscar a dizer que tornou-se um grande clássico dos anos 90. À priori, era para ser rodado para a TV, no entanto, o roteiro chegou nas mãos de Winona Rider e o entregou a Coppola, decidindo então dirigi-lo. Confesso que nada entendo de vampiros, e não li o livro de Bram Stoker, por isso não poderei dizer se o roteiro foi ou não fiel ao livro. O que nós leigos sabemos é que vampiros são criaturas que vivem nas trevas, seres do mal e que devem ser combatidos com água benta, crucifixos, alho, estaca e uma parafernália sem fim. Mesmo com a minha ignorância sobre o tema: "vampiros", acredito que Bram Stocker conseguiu dar um pouco de "humanidade" ao temível Conde e Coppola soube retratar de forma brilhante o que acabo de escrever. O sentimento que temos por Drácula é o de compaixão, e em alguns momentos sedução. 
Toda a produção do filme, figurino, as músicas de fundo, maquiagem, o clima totalmente misterioso .contribuíram para que esse clássico se tornasse um romance gótico. Sim! Em alguns sites ele esta classificado como terror, mas é um drama sobre o amor romântico que atravessa séculos, que é imortal. Vejo também como os personagens ficam divididos entre o bem e o mal. Algo tão típico do ser humano! O comportado Jonathan não resiste à tentação das três vampiras, Lucy a melhor amiga de Mina, se entrega a uma criatura que era meio lobo e meio humano, Mina mesmo sendo a reencarnação de Elisabeta, coloca em dúvidas seus sentimentos à respeito do noivo, mostrando-se completamente entregue ao "príncipe". Percebo nessas nuances um certo paralelo que o autor do livro fez, com a nossa capacidade de nos sentirmos atraídos pelo obscuro. 
Não precisamos necessariamente fazer mal a ninguém, mas há um lado sádico ou masoquista que às vezes nos faz pensar: "será mesmo essa vida pacata e certinha que desejo para mim?" Ainda contamos com a ilustre presença de Antony Hopkins no papel de Professor Van Helsing. Como podem ver o elenco é de peso, exceto pela famigerada atuação de Keanu Reeves, um ator que sempre esteve muito abaixo do esperado. Uma atuação medíocre! A história além de romântica é pura luxúria! Coppola soube utilizar muito bem o encanto das belas mulheres, sem ser apelativo. As cenas são de uma sensualidade primorosa, e Gary Oldman apesar de ter desaparecido debaixo daquela maquiagem, tenho quase certeza de que seu Drácula permeia ainda a imaginação de muitas mulheres. 
É um clássico que você não pode deixar de assistir. 

 Postado por Lidiana às 8/26/2013 05:47:00 PM 

http://lidianacinema.blogspot.com.br/2013/08/dracula-de-bram-stocker-romance-e.html


O filme tem uma abordagem que decepcionou muitos cinéfilos porque não provocava sustos genuínos, e em vez disso tocava o clássico conto de seus temas românticas e sensuais sobre a abordagem horror puro de tantas adaptações anteriores. Mas, ornamentada com bravata visual e técnica incrível, o filme de Coppola é um banquete visual dramático alfabetizados, do excesso de ópera para ser saboreado por suas qualidades mais finas. 
Gary Oldman nos da um desempenho brilhante, enigmático, ameaçador e tingida com um poder de sedução sinistro. 

Donnie Alencar

Circunstância (2011) - Direção: Maryam Keshavarz